sexta-feira, 10 de julho de 2009

Centro de Artes e Espectáculos vai ter praça e palco para o exterior

A Câmara Municipal de Viseu aprovou ontem a adjudicação do projecto da Centro de Artes e Espectáculos (CAE) ao arquitecto portuense Filipe Oliveira Dias. O edifício está projectado para a Avenida da Europa e deverá ficar concluída dentro de dois anos. A adjudicação do projecto foi feita por cerca de 700 mil euros para uma obra que envolve um investimento de 12 milhões de euros.
O presidente da autarquia, Fernando Ruas, fez saber que assim que o projecto estiver elaborado vai colocá-lo à discussão dos viseenses, envolvendo assim todos os agentes culturais do concelho. "Agora os corajosos que não desapareçam", ironizou.
O autarca disse ainda que o CAE não vai colidir com a programação do Teatro Viriato, antes funcionará como "complemento". Enquanto que o Centro de Artes será projectado para receber grandes espectáculos, o Viriato fica para outros de menor dimensão. A estes dois espaços junta-se ainda o Pavilhão Multiusos que será direccionado para eventos de cariz desportivo.
O CAE vai ficar junto à Fonte Cibernética, nos terrenos onde antes estava a estação da CP. A autarquia deixou algumas indicações ao arquitecto, nomeadamente que tenha condições para espectáculos ao ar livre e uma praça para as pessoas poderem passear.

Viseu: Concelho integrado na rede de veículos eléctricos, após indignação de Fernando Ruas

9 de Julho de 2009

Viseu, 09 Jul (Lusa) - O presidente da Câmara de Viseu, Fernando Ruas, anunciou hoje que o concelho vai ser integrado na rede nacional de abastecimento para veículos eléctricos, depois de na semana passada ter manifestado descontentamento por ter ficado excluído.
No final da reunião da câmara de hoje, Fernando Ruas contou aos jornalistas ter recebido quarta-feira um telefonema do assessor do ministro da Economia a dizer que Viseu ia ser integrado na rede. “O que significa que vale a pena fazer barulho”, considerou o autarca social-democrata, estranhando, no entanto, ter sido o único dos autarcas das capitais de distrito que ficaram excluídas a mostrar a sua indignação.
Há uma semana, depois de 21 municípios terem assinado um acordo para o desenvolvimento de pontos de abastecimento de baterias de veículos eléctricos, Fernando Ruas enviou uma carta ao Ministério da Economia a questionar o motivo de Viseu ter ficado de fora. Assinaram este compromisso as autarquias de Lisboa, Porto, Coimbra, Sintra, Vila Nova de Gaia, Loures, Cascais, Almada, Braga, Guimarães, Leiria, Setúbal, Viana do Castelo, Aveiro, Torres Vedras, Santarém, Faro, Évora, Beja, Castelo Branco e Guarda. O autarca social-democrata argumentou não perceber por que Viseu era uma das quatro capitais de distrito excluídas e decidiu pedir explicações ao Ministério da Economia.
Entre as quatro capitais de distrito não contempladas, “curiosamente Viseu, Portalegre e Bragança, são das poucas que já têm carros eléctricos”. Lembrou que Viseu tem ainda a particularidade de, na passada sexta-feira ter assinado um protocolo de colaboração com o Instituto Politécnico com vista ao desenvolvimento de um motor eléctrico num kart que possa ser aplicável aos veículos do dia-a-dia. “O que interessa é que está corrigido, mas depois desta tomada de posição”, frisou.
AMF/CMM Lusa/fim

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Museu do Quartzo abre em Setembro

Museu do Quartzo abre em Setembro

00h30m

TERESA CARDOSO

A Câmara Municipal de Viseu avançou, ontem, o dia 18 de Setembro como a data provável para a abertura do Museu do Quartzo. E criticou que o concelho esteja fora da rede de abastecimento de carros eléctricos.

O anúncio da conclusão das obras de construção do edifício que vai acolher o futuro Museu do Quartzo, localizado no monte de Santa Luzia, na freguesia de Campo, foi feito, ontem, durante a reunião mensal entre a Câmara e as autarquias locais do concelho.

O presidente da CMV, Fernando Ruas, esclareceu que a "obra física" está pronta, faltando apenas resolver a questão dos conteúdos.

"Neste momento estão a ultimar-se os conteúdos, um trabalho que está a cargo de uma empresa que reputamos das melhores no seu género a nível mundial. É uma empresa de bandeira que orgulha todos portugueses. Ao mesmo tempo, estamos a concluir os acessos. Estruturas que não fazendo parte intrínseca do museu, são fundamentais para depois o abrir", explicou.

O conteúdo do museu, baseado no quartzo e nas peças que é possível obter a partir dele, terá o formato de um centro interpretativo. "É uma forma simples de transmitir conhecimentos", adianta Fernando Ruas. Que realça a praça "admirável" que ficará defronte da entrada principal, a partir da qual será possível apreciar toda a silhueta da cidade de Viseu.

Críticas ao Ministério da Economia

Na mesma reunião, Fernando Ruas criticou o facto de Viseu ter ficado fora da rede nacional de abastecimento de carros eléctricos juntamente com Vila Real e Bragança. "Foram as únicas capitais de distrito excluídas deste processo", acrescentou.

O autarca prometeu questionar o Ministério da Economia sobre os critérios que determinaram a exclusão dos três municípios. "Não sei se foi por ordem alfabética", ironiza, acrescentando que se a exclusão teve a ver com a população, Viseu não estará atrás da Guarda, Castelo Branco, Beja, Faro, Évora ou Viana do Castelo. "São todos municípios com menos população que nós", declarou.

À margem da reunião e sem confirmar ou desmentir que será candidato a um quinto mandato à frente da Câmara de Viseu, notícia avançado ontem pela Comissão Política Nacional do PSD, Ruas admitiu que a apresentação dos candidatos social-democratas será feita brevemente, de uma só vez, com todos os elementos.

O autarca define quatro bandeiras, a acenar à administração central pelos órgãos executivo e deliberativo que saírem das próximas eleições: o regresso do comboio, a construção da auto-estrada para Coimbra, o novo arquivo distrital e a universidade pública. "Não questiono os grandes investimentos. Mas cria-se tanto ou mais emprego se em vez disso se fizer um somatório de pequenos investimentos".

Jn de 2 de Julho de 2009

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Já arrancaram as obras

Ecopista entre Viseu e S. Comba Dão
Orçadas em cerca de cinco milhões de euros, repartidos pelo QREN e autarquias, na base dos quilómetros construídos em cada um dos três concelhos, de um total de 52 (Viseu, Tondela e Santa Comba Dão), arrancaram as obras de construção da Ecopista do Dão, que ligará Figueiró ao concelho de Santa Comba Dão, passando pelo de Tondela. A cerimónia ocorreu em diversos locais: junto à sede da Junta de freguesia de S. Cipriano - Viseu, Estação de Tondela e Estação do Vimieiro, concelhos de Tondela e de Santa Comba Dão, respectivamente.
Notícias de Viseu, Junho de 2009