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Local privilegiado não precisaria de mais adornos. Mas talvez por isso mesmo, o Rossio exige novas atractividades. Atenta, a Câmara Municipal projectou um conjunto de acções, sobretudo ao nível do equipamento urbano, melhorando o visual. Mas, a par disso, serão levadas a efeito obras periféricas. As obras de requalificação na Praça da República (Rossio) arrancarão em breve.
A intervenção incidirá na renovação do mobiliário urbano (bancos, papeleiras e candeeiros, reforço da iluminação do edifício dos Paços do Concelho, e iluminação do painel de azulejos (obra de Joaquim Lopes, de 1931, que retrata várias actividades da região) no muro que separa o Rossio do Jardim das Mães. A área pedonal vai ser alterada para dar melhores condições de segurança aos cidadãos. ‘Vamos nivelar passeios e rua sem cortar o trânsito’, informou Fernando Ruas. No Rossio passará também a existir uma zona de atravessamento para invisuais. Os automobilistas deixarão de aceder directamente à rua Gaspar Barreiros.
A alternativa é subir e inverter a marcha na avenida 25 de Abril, junto ao cruzamento com a avenida Gulbenkian, onde será construída uma nova rotunda. A Câmara Municipal aproveitará a requalificação urbana para introduzir algumas das medidas preconizadas no estudo de reordenamento viário e pedonal que está a ser elaborado pelo Instituto Politécnico de Viseu e Faculdade de Tecnologia de Coimbra, através da equipa liderada por Álvaro Seco. A avenida Alberto Sampaio entrará também em obras, passando a ter um único sentido, o ascendente, entre as praças D. João I e da República. Fernando Ruas informou ainda que ‘vamos renovar as condutas de saneamento básico, criar estacionamentos em espinha e apostar no alargamento dos passeios para que as pessoas possam circular mais à vontade’.
A.R.

O Parque da Cidade/Aquilino Ribeiro, em Viseu, vai ser requalificado. O investimento é de cerca de 1.5 milhões de euros, só na parte dos arranjos urbanísticos. Os espaços de hotelaria serão alvo de concursos adequados abertos à sociedade civil. O lançamento do concurso público foi aprovado por unanimidade do executivo. Está previsto que as obras possam arrancar, no terreno, dentro de quatro meses, ficando concluídas no início de 2010. Os actuais caminhos terão outro tipo de pavimento, bem como o equipamento urbano.
Estão a ser dados os últimos ‘retoques’ para que as obras de requalificação da Quinta da Cruz possam avançar de modo a que o final das mesmas ocorra ainda no decurso de 2009. O prazo de execução é de 365 dias. Os trabalhos da 1.ª fase estão relacionados com a transformação dos jardins em espaço pedagógico. O concurso de adjudicação dos trabalhos contempla também a recuperação de um moinho. 
